Irmã Maria Armanda

Se na nossa vida há estrada, caminhos, cruzamentos e entroncamentos, a Irmã Maria Armanda é, para mim, um cruzamento obrigatório, página inevitável … estrela de página de Vida…
Vinha eu do meu almoço no Sr. Ramiro, Mercado Manuel Firmino quando, à minha frente, aparece a Irmã Maria Armanda, sempre naquele seu ritmo tiki taka e com um sorriso que se abre em ternura, mal nos reconhece ao longe.
A Irmã é daquelas pessoas que me faz fazer sentir partes de coração que, por vezes, adormecem. Daquelas pessoas que conversam uns minutos connosco, sempre num estilo e forma que nos fazem sentir verdadeiramente importantes, e que nos faz vir a caminho do carro, a pensar nas coisas e loisas que já passou connosco – recordo reuniões e cópias até às 4 da manhã, DMJ´s a dormir três horas, outras actividades em que sempre esteve, participativa, com aquele sorriso que desconfio ser mais uma prova de que Deus tem bom gosto. Sempre com acompanhamento de uma ternura inolvidável, um beijo carinhoso, uma linha de raciocínio bem fundamentada e uma proximidade muito marcante. Faltariam muitops caracteres para descrever alguém que nos mexe no coração, bem lá dentro, vertiginosamente perto da nossa “Reserva de privacidade”. Esta é, verdadeiramente, a imagem do que eu acredito ser uma “Pastoral de afectos” que calcorreia Aveiro, que se veste “à civil”, mas exemplifica o que de melhor tem o Carisma de uma religiosa…
Para lá dos seus mais de 30 anos (idade em que parou), aquece-nos o coração - Brasa e Mokambo – misturados na correria da tarde.
Se a minha vida podia ser a minha coisa sem a Irmã? Podia… Mas não seria a mesma coisa!!! ;););)