O Natal
O Natal O Natal é uma criança que sorri, maravilhada por nada, feliz por tudo, atirando inocentemente à mãe: Mãe, eu gosto tanto de ti como se eu fosse tua mãe!!!
O Natal leva as emoções ao extremo. Tão depressa exponencia a alegria de quem se sente feliz, transformando o mais humilde dos gestos, no mais especial dos mistérios, como logo derruba, despedaçando descaradamente o coração dos mais tristes, mais sozinhos, menos afortunados ou mais doentes. Quem sente, sente mais no Natal!!!
Natal somos nós, quando veículos do sorriso e alegria nos locais por onde passamos, quando tocamos o próximo, quando fazemos brilhar os olhos de alguém: Essa luz, sorriso, alegria e brilho são Natal. Somos, nesses momentos, fazedores de Natal; profissão que não está legislada na constituição portuguesa, mas sim nas Leis do relacionamento humano – embora, obviamente, não remunerada!!!
Para quem acredita apenas nos cerca de 10% do total da capacidade humana que o Homem consegue utilizar, acredita no que vê e, como tal, critica fortemente a existência do espírito de Natal numa confirmação de que: “Todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos temos os mesmos horizontes!”.
Não há espaço nessas mentes supostamente pragmáticas para o Ser Humano Espiritual.
Os outros limitam-se a reparar que as pessoas são, nesta quadra, mais prestáveis, simpáticas, capazes de gestos que não implicam necessariamente uma recompensa. Todos estes gestos, somados, transformam a energia do Universo; acontecem, talvez, porque os adultos estão mais atentos às crianças apreendendo inconscientemente o que é a verdadeira felicidade.
Que o Natal esteja sempre connosco!!!
Paulo Nunes